segunda-feira, 10 de setembro de 2007

FOTOJORNALISTAS ESTRANGEIROS

GRANDES FOTOJORNALISTAS INTERNACIONAIS:


Guy Tillim, Andrew Testa, Jenny Matthews, Tuen Voeten e Zed Nelson.

FOTOJORNALISTAS BRASILEIROS

Fotojornalistas brasileiros
Antonio Augusto Fontes: Nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 1948, o fotógrafo Antonio Augusto Fontes viveu de 1971 a 1973 nos Estados Unidos, realizando o ensaio A América e os Americanos. Em 1974 estabeleceu-se no Rio de Janeiro. De 1975 a 1980 consultor técnico do arquivo fotográfico do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas e do Arquivo Nacional. Trabalhou como fotógrafo das revistas Veja (1982 a 1984), Exame (1982 a 1984) e IstoÉ (1984 a 1986).
Emidio Luisi: Nasceu em Sacco, no Sul da Itália, em 1947, com 7 anos de idade o fotógrafo Emidio Luisi radicou-se no Brasil. Começou a fotografar no final da década de 70, especializando-se em fotojornalismo, etnofotografia, espetáculos de dança e teatro. Coordena oficinas de ensino de fotografia em várias cidades brasileiras. Recebeu o XI Prêmio Abril de Fotojornalismo. Dirige a Agência Fotograma de Fotojornalismo e Documentação em São Paulo.
Juca Martins: Nasceu em Barcelos, Portugal, em 1949, vive em São Paulo desde 1957. Inicia carreira de fotojornalista em 1969, tendo atuado nos principais veículos de comunicação do País. Em 1979 fundou a Agência F4; no final da década de 80 registrou intensamente a repressão policial aos movimentos sindicalistas paulistas, tendo recebido, entre outros, os prêmios Esso de Fotografia, Wladimir Herzog de Direitos Humanos e, por duas vezes, o Internacional Nikon. Atualmente dirige a agência Olhar Imagem em São Paulo. www.olharimagem.com

FOTO JORNALISMO-CONCEITO

Fotojornalismo é a prática do jornalismo por meio da linguagem fotográfica em substituição à linguagem verbal. O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem caracteristicas próprias. O impacto é elemento fundamental. A informação é imprescindível, assim como o elemento de atualidade e interesse social. É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo.
É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o
fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia. Existem, basicamente, três gêneros de fotografia jornalistica:
As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia
política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia. As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação. As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única.
A fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das caracteristicas do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria, no inicio dos anos 70 com as revistas semanais como
Veja e Leia.

FOTOJORNALISMO-HISTÓRICO



OS PRENÚNCIOS DO FOTOJORNALISMO

De acordo com a literatura clássica que versa sobre história da fotografia o marco inicial da
invenção se dá a partir de 1826, quando o cientista-artista francês, Joseph Nicephore Niépce
“fotografou” uma natureza morta e, logo em seguida, uma paisagem de Borgonha. Ele conseguiu reproduzir imagens sobre o vidro e estanho. O processo de fixação era muito demorado podendo chegar até a longas exposições de até oito horas, mas revelou o principio básico da fotografia.
A semelhança com a pintura, o aparelho como réplica do olho humano e o visor como uma tela vazia foram aspectos fundamentais para que a fotografia rompesse modelos e se destacasse na sociedade como forma de representação visual mais próxima do real. Algumas teorias apontam a fotografia como sendo uma extensão da pintura, uma herança das artes plásticas que tem as pinceladas substituídas por um simples apertar de botão. A riqueza de detalhes vai fazer com que a nova descoberta logo ocupe o lugar da pintura e logo comece a desenhar-se como algo sendo uma espécie de documento testemunhal da cena ou do acontecimento.
Mas é por volta de 1842 que se dá o marco inicial dos primeiros indícios do que seria o foto jornalismo propriamente dito. É nessa época que se principiam os processos de reprodução da imagem e é onde surgem as primeiras confusões relacionadas às formas de impressão e autoria. Primeiro porque não existia algum tipo de máquina que não a prensa, para imprimir com qualidade a imagem fotográfica. Em segundo lugar, gravuristas e pintores tinham seus serviços contratados para a partir de um original fotográfico, reproduzir em madeira a mesma imagem para somente depois ser impressa. É claro que a perda de detalhes e também a co-autoria da imagem acabavam por descaracterizar o produto final. Essa descaracterização pode ser fundamentada no que Walter Benjamin anos mais tarde chamaria de perda da aura da obra de arte.