terça-feira, 6 de novembro de 2007

A Ourivesaria é a arte de trabalhar com metais preciosos (especificamente prata e ouro), na fabricação de jóias e ornamentos.

A Ourivesaria é uma arte bem antiga, tendo sido encontrados sítios arqueológicos no mar Egeu, datados em torno de 2500 a.C. nos quais se encontram jóias feitas de ouro. No Egito antigo já se produziam trabalhos altamente detalhados. É uma arte de grande aceitação ao redor do mundo, sendo, na Idade Moderna, profissionais de inegável prestígio perante aos reis e toda a corte.
O profissional que realiza este tipo de trabalho é o ourives. Cabe ressaltar que esta atividade é, em sua natureza, uma atividade de cunho artesanal.
Técnicas de Fabricação


A ourivesaria, assim como outras técnicas artísiticas, é realizada através de um dado processo. O primeiro passo do processo é o derretimento da pepita de ouro e sua posterior condensação em um bloco de ouro. O ourives têm um bloco de ouro em suas mãos e trabalha de forma muito similar ao escultor que recebe um bloco de mármore.





  1. Laminagem: O ourives utiliza um laminador ou instrumento similar para achatar o bloco de ouro, até que o mesmo fique da forma desejada.

  2. Modelagem: Não passa de um refinamento da laminagem. O ourives, com o intuito de conferir melhor forma ao bloco, utiliza ferramentas e instrumentos com maior grau de precisão, como matrizes que estampam partes da peça de maneira uniforme, de modo a otimizar o processo de fabricação.

  3. Soldagem: Na confeçção de jóias e outros produtos resultantes da ourivesaria, pode ser necessário soldar elementos componentes deste produto. A soldagem, por se tratar de peças pequenas, também é feita com instrumentos de precisão: o massarico.

  4. Refinamento: Com a jóia modelada, chega a hora da aprimoração da mesma, passando pelo Polimento, Cravação de pedras e Diamantação, tudo para agregar mais valor a jóia.

    Vale ressaltar que essa arte atualmente está desaparecendo, devido aos processos industriais conhecido com “fundição em cera perdida”.Com esse processo é possível copiar centenas de peças, sem a necessidade de esculpí-la. Na Itália e em outros Países Europeus, existem máquinas que conseguem confeccionar Jóias com detalhes e pesos tão minúsculos, que é impossível ser fabricado artesanalmente.
Mas, a verdadeira Jóia é aquela que passa pela lapidação humana, onde é deixado nela o toque da arte, do amor e da sensibilidade ,ao criar essas belezas naturais, e nisso o ourives jamais será substituído.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

FOTOJORNALISTAS ESTRANGEIROS

GRANDES FOTOJORNALISTAS INTERNACIONAIS:


Guy Tillim, Andrew Testa, Jenny Matthews, Tuen Voeten e Zed Nelson.

FOTOJORNALISTAS BRASILEIROS

Fotojornalistas brasileiros
Antonio Augusto Fontes: Nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 1948, o fotógrafo Antonio Augusto Fontes viveu de 1971 a 1973 nos Estados Unidos, realizando o ensaio A América e os Americanos. Em 1974 estabeleceu-se no Rio de Janeiro. De 1975 a 1980 consultor técnico do arquivo fotográfico do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas e do Arquivo Nacional. Trabalhou como fotógrafo das revistas Veja (1982 a 1984), Exame (1982 a 1984) e IstoÉ (1984 a 1986).
Emidio Luisi: Nasceu em Sacco, no Sul da Itália, em 1947, com 7 anos de idade o fotógrafo Emidio Luisi radicou-se no Brasil. Começou a fotografar no final da década de 70, especializando-se em fotojornalismo, etnofotografia, espetáculos de dança e teatro. Coordena oficinas de ensino de fotografia em várias cidades brasileiras. Recebeu o XI Prêmio Abril de Fotojornalismo. Dirige a Agência Fotograma de Fotojornalismo e Documentação em São Paulo.
Juca Martins: Nasceu em Barcelos, Portugal, em 1949, vive em São Paulo desde 1957. Inicia carreira de fotojornalista em 1969, tendo atuado nos principais veículos de comunicação do País. Em 1979 fundou a Agência F4; no final da década de 80 registrou intensamente a repressão policial aos movimentos sindicalistas paulistas, tendo recebido, entre outros, os prêmios Esso de Fotografia, Wladimir Herzog de Direitos Humanos e, por duas vezes, o Internacional Nikon. Atualmente dirige a agência Olhar Imagem em São Paulo. www.olharimagem.com

FOTO JORNALISMO-CONCEITO

Fotojornalismo é a prática do jornalismo por meio da linguagem fotográfica em substituição à linguagem verbal. O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem caracteristicas próprias. O impacto é elemento fundamental. A informação é imprescindível, assim como o elemento de atualidade e interesse social. É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo.
É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o
fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia. Existem, basicamente, três gêneros de fotografia jornalistica:
As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia
política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia. As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação. As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única.
A fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das caracteristicas do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria, no inicio dos anos 70 com as revistas semanais como
Veja e Leia.

FOTOJORNALISMO-HISTÓRICO



OS PRENÚNCIOS DO FOTOJORNALISMO

De acordo com a literatura clássica que versa sobre história da fotografia o marco inicial da
invenção se dá a partir de 1826, quando o cientista-artista francês, Joseph Nicephore Niépce
“fotografou” uma natureza morta e, logo em seguida, uma paisagem de Borgonha. Ele conseguiu reproduzir imagens sobre o vidro e estanho. O processo de fixação era muito demorado podendo chegar até a longas exposições de até oito horas, mas revelou o principio básico da fotografia.
A semelhança com a pintura, o aparelho como réplica do olho humano e o visor como uma tela vazia foram aspectos fundamentais para que a fotografia rompesse modelos e se destacasse na sociedade como forma de representação visual mais próxima do real. Algumas teorias apontam a fotografia como sendo uma extensão da pintura, uma herança das artes plásticas que tem as pinceladas substituídas por um simples apertar de botão. A riqueza de detalhes vai fazer com que a nova descoberta logo ocupe o lugar da pintura e logo comece a desenhar-se como algo sendo uma espécie de documento testemunhal da cena ou do acontecimento.
Mas é por volta de 1842 que se dá o marco inicial dos primeiros indícios do que seria o foto jornalismo propriamente dito. É nessa época que se principiam os processos de reprodução da imagem e é onde surgem as primeiras confusões relacionadas às formas de impressão e autoria. Primeiro porque não existia algum tipo de máquina que não a prensa, para imprimir com qualidade a imagem fotográfica. Em segundo lugar, gravuristas e pintores tinham seus serviços contratados para a partir de um original fotográfico, reproduzir em madeira a mesma imagem para somente depois ser impressa. É claro que a perda de detalhes e também a co-autoria da imagem acabavam por descaracterizar o produto final. Essa descaracterização pode ser fundamentada no que Walter Benjamin anos mais tarde chamaria de perda da aura da obra de arte.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

ANGELA BERLINDES




A FOTÓGRAFA NOS MOSTRA EXPRESSÕES DE ROSTOS QUE MARCAM UMA CENA E NOS TRANSMITE SENSAÇÕES DE MEDO, ANGÚSTIA, SURPRESAS.

PIERRE VERGER




MOMENTO DE PREPARAÇÃO DE PESSOAS PARA RITUAIS, O FOTÓGRAFO MOSTRA A INTERAÇÃO ENTRE O MUNDO MATERIAL E O ESPIRITUAL

CELSO OLIVEIRA




THIAGO SANTANA


MAIS UM RETRATO DA HUMILDADE DO POVO DO SERTÃO, EM FOCO PELA JANELA, A SENHORA COM SEU PAPAGAIO OBSERVANDO A RUA , ENQUANTO UM TOCADOR DE SANFONA TENTA GANHAR UNS "TROCADOS" OFERECENDO SUAS CANTORIAS.



UM POVO DE FÉ FERVOROSA REZA TOCANDO A IMAGEM DO PADRE CÍCERO EM JUAZEIRO DO NORTE

CARTIER BRESSON

UMA LINDA IMAGEM MOSTRA O HOMEM PERANTE PAREDES DE UM MUNDO CRIADO POR ELE, PAREDES ESSAS QUE ÀS VEZES O "ENCURRALAM"


UMA DAS FOTOS MAIS FAMOSAS E LINDAS DESSE ARTISTA, RETRATANDO ASSIM A VELHA FRASE DA PRECISÃO: O MOMENTO CERTO NO LOCAL CERTO.